Antigo beatério de construção muito simples, sem ostentações e com uma igreja sem fachada voltada para a rua. Foi fundado por disposição testamentária de D. Joana de Azevedo Mourão Castelo Branco, viúva de Fernão Vaz Cepa.

Foi no decorrer de um processo de reorganização urbanística, nos finais do século XVIII, que estes Paços foram construídos, pela mão do engenheiro militar José Álvares de Barros. No interior pode ver-se uma escadaria brutal em mármore branco e preto, além de salas com tetos pintados. Os azulejos provenientes da Fábrica Viúva Lamego representativos da Batalha de Montes Claros são do século XX.

Palácio construído pelo vereador José Victorino Zuzarte Coelho da Silveira, com decoração de interiores altamente patrocinada pelo proprietário José Maria Silveira Menezes, na segunda metade do século XIX. Aqui estiveram a jantar figures ilustres como D. Fernando e D. Augusto, após visita a campo da Batalha de Montes Claros. Aqui também viveu o poeta da região Humberto da Silveira Fernandes. Hoje é um edifício da tutela da Santa Casa da Misericórdia, de grande riqueza interior, que contempla mobiliário, tapeçarias e artes decorativas de oitocentos.

A igreja primitiva data de 1260 e terá sido fundada no interior do Castelo de Borba e foi entregue à Ordem Militar de Avis. Contudo, em 1420, foi construída esta igreja, no sítio onde está atualmente, por ter aparecido nas imediações a Virgem Maria. No seu interior contam-se dez capelas, cada uma pertencente a uma Irmandade, com património dos séculos XVII e XVIII, com destaque para a Capela das Almas, composta por três altares em mármore.

Construção seiscentista, com igreja de uma nave, onde se destacam os altares com arcos de mármore e talha dourada, os coros, os azulejos do século XVII e a grade de ferro. O claustro é de dois pisos com arcarias em alvenaria, de volta perfeita.

Este é mais um dos palácios monumentais, cuja construção representa a época de esplendor das famílias que, na segunda metade do século XIX, enriqueceram graças à produção de vinho no seu maior apogeu. Neste caso, a família Alvarez veio de Espanha para se refugiar em Portugal por questões políticas e José Maria Alvarez chegou a ser Ministro da Indústria do governo da I República.

Edifício setecentista, construído por João Cardoso Moniz de Castelo Branco, vereador da Câmara Municipal. Esta foi mais uma família que naquela altura fez fortuna graças à produção e comercialização de vinho. Esta casa segue a arquitetura das casas desta época em Borba, em que no piso térreo se fazia a produção do vinho e, no piso superior, era a zona habitacional. Atualmente este espaço está destinado para o Turismo de Habitação.

Incorpora um conjunto de peças de arte sacra como esculturas de ícones católicos, pinturas, documentos de arquivo, livros antigos, oratórios e outros objetos de culto. O Museu Paroquial Beato Domingos de Borba pode ser visitado por marcação prévia.​

Convento construído entre 1574 2 1598, pela Ordem de São Paulo. Possui ermida e o nome deste convento deriva da sua localização, no vale de Montes Claros. Foi profundamente restaurada no século XVIII e são desta altura os azulejos da capela-mor. Em 1834 o Convento passou a ser propriedade privada, mas manteve os aspetos mais ilustres.

Igreja de fachada simples, com remate em azul, típico desta região, com degraus a anteceder a entrada. Costumava servir os agricultores que trabalhavam nas quintas das imediações e é conhecido como o destino escolhido aos domingos pelos borbenses do século XIX. O interior está totalmente coberto de pinturas murais, além de pinturas do século XVII. Na Páscoa acolhe romarias.