As tortas são um dos doces tradicionais mais conhecidos de Azeitão. Começou por ser uma receita familiar e hoje são confecionadas industrialmente pela Fábrica de Tortas Azeitonense, cumprindo fielmente a receita tradicional.

Localizada em Azeitão, junto ao Palácio da Bacalhoa, esta fábrica de azulejos artesanal mantém o mesmo processo de fabrico manual do azulejo, utilizado desde o século XVIII. A fábrica recebe visitas gratuitas, de segunda a sábado entre as 9 e as 18 horas, e aos Domingos e feriados das 10 às 18 horas (encerra das 13 às 14 horas). Na visita guiada são explicadas aos visitantes todas as fases do processo de fabrico, tendo inclusive a possibilidade de pintar o seu próprio azulejo.

Para além dos queijos e dos vinhos, Azeitão também é conhecida pelos seus famosos doces, como os SS, as roscas e os amores.

Esta especialidade, vulgarmente conhecida como doce de laranja, é muita apreciada em Setúbal. Deve ser confecionada de preferência durante a época da laranja.

Devido à proximidade do estuário do Sado é natural que o cardápio da gastronomia Setubalense seja constituído maioritariamente por pratos de peixe grelhado, assado ou cozido. Desta forma, o salmonete grelhado com molho de fígado é uma especialidade da região, sendo por isso muito fácil de encontrar em qualquer restaurante local.

As conquilhas são bivalves de concha triangular muito abundantes sobretudo nos meses de verão. Deve o seu nome ao conde de Lippe, general alemão que residiu em Portugal durante o século XVIII. Pobres em gordura, mas com uma abundante quantidade de ferro, são um ótimo ingrediente. No entanto há alguns cuidados a ter. Devem ser sempre colocadas de molho em água salgada e passadas por várias águas antes de serem cozinhadas. Todas aquelas que, depois de cozinhadas, não se apresentem abertas não devem ser aproveitadas.

A caldeirada é uma especialidade com origem nas refeições que os pescadores preparavam a bordo das embarcações para recuperarem do esforço da faina, utilizando para a confeção os peixes com menos valor comercial. Diz-se que onde há pescadores há caldeira, mas também se verifica que este prato varia consoante a zona do país. Esta receita é à moda de Setúbal.