Palavra de origem angolana, cabidela significa miúdos de aves e, antigamente, este prato típico minhoto era feito com os miúdos e extremidades da galinha. Atualmente a confeção deste prato varia de região para região, no entanto tem a particularidade do sangue do abate ser sempre reservado para adicionar ao arroz.

As Algibeiras do traje tradicional minhoto são verdadeiras joias bordadas. Tal como os adornos em ouro, são modestas para os trajes de trabalho e ricamente bordadas para os fatos de luxo e festa. Têm forma de coração e encontram-se presas à cintura.

Este elemento do traje minhoto é confecionado em tear e apresenta várias cores e padrões.

Trata-se de uma técnica artesanal de ornatos em gesso, utilizados sobretudo nos tetos. Apresentam formas geométricas e florais.

Designados como cestaria fina, estes cestos são apenas usados em momentos especiais. São confecionados em castanho, carvalho, zangarinheiro ou vime.

Louça pintada à mão pelos artesãos da região, depois de ter sido feita em moldes de gesso. Os motivos apresentados são vegetalistas e geométricos.

Estas velas são símbolos míticos personificando a pureza, outrora exigida para se desempenhar a função de mordomia. Os mordomos têm a responsabilidade de promover a festa ou a romaria da localidade onde vivem. O uso da vela votiva tem tradição antiquíssima, mantendo-se ainda em todo o Alto Minho.

Os palmitos, como o nome indica, são feitos em palma, cujas folhas se enrolam em caracóis concêntricos, armando-se em pirâmide. É utilizado na Páscoa, sendo benzido na Igreja no domingo de Ramos.

Estes artefactos, utilizados para atrelar o gado aos carros, são executados seguindo desenhos tradicionais. As madeiras utilizadas são o freixo, o choupo e a nogueira; os desenhos são feitos a palhete, formão e goiva e batidos com um maço de madeira.

Estas rendas são executadas sobre um desenho feito em cartolina, anteriormente picotado nos pontos onde são espetados os alfinetes que o fixam à almofada.