O Valverde Hotel é comparável com as “town houses” londrinas e nova-iorquinas. A linguagem é clássica e elegante, com uma decoração esmerada entre objetos contemporâneos e antiguidades. Os 25 quartos deste boutique hotel, instalado num edifício histórico, são amplos e luxuosos, onde foram utilizados materiais nobres numa decoração cuidada e exclusiva que revelam o lema do espaço: Oásis de conforto e luxo discreto. O restaurante Sitio Valverde propõe um menu diário inspirado na cozinha tradicional portuguesa, enquanto no pátio interior os hóspedes podem desfrutar de um chá ou de um cocktail num ambiente intimista.

Entre o Chiado e o Cais do Sodré, o edifício do século XVIII, totalmente renovado, mantém ainda o charme do passado. Com uma decoração clean, apostando no branco, roxo e verde, os espaços de convívio multiplicam-se. Na sala é possível assistir ocasionalmente a uma noite de cinema ou jogar com um baralho de cartas de grande escala. Na cozinha, o encontro está marcado para o início da noite, com sangria e chouriço para abrir o apetite, ou aquando o pequeno-almoço, onde os hóspedes têm sempre uma gulosa surpresa.

Ao olhar com atenção para a fachada do Pura Lã - Wool Valley Hotel & Spa percebe-se o desenho de um tear. Este é o primeiro sinal do conceito que envolve o hotel, renascido para mostrar e valorizar a indústria dos lanifícios e a sua importância na história da Covilhã. Destacam-se também os materiais usados, tanto na estrutura como na decoração. No bar, por exemplo, há uma mesa com bancos corridos, onde os visitantes podem saborear uma bebida e a comer alguns petiscos. A piscina interior aquecida é outro aliciante do hotel, que dispõe de 104 quartos.

Numa aldeia que quase parece abandonada, de nome Martim Branco, vai encontrar um conjunto de casas de xisto (desde €45), recuperadas com todos os cuidados, e que convidam a viajar no tempo: Rosmaninho, Alecrim, Amores-Perfeitos e Alfazema, decoradas com simplicidade, mas com todos os confortos que a montanha exige. Encontra, também, no projeto Xisto Sentido, o restaurante Bem-me-quer, que aposta nos bons sabores da terra. Parta à descoberta da região, através de um simples passeio pedestre ou em cima de um burro. Pode, igualmente, acompanhar um dia de pastoreio ou participar em diversas atividades agrícolas

Feliciano Agostinho aprendeu a trabalhar o barro aos 13 anos, chegando a frequentar o já desaparecido Curso de Olaria na Escola Técnica de Viana. Atualmente com 57 anos trabalha com o seu filho nesta arte. A olaria tem aspeto grosseiro e é adaptada à função de uso doméstico (alguidares, bilhas, cântaros, fogareiros, vasos, tachos). Algumas peças têm pintura e são vidradas. Predominam os desenhos ingénuos alentejanos em tons castanhos, azuis e amarelos. Os fornos de Viana do Alentejo são a lenha, descobertos, sem chaminés, com paredes de alvenaria e cobertos por uma abóbada.

As caves Graham's foram fundadas em 1890 e, em 2013, reabriram, após um período de grandes remodelações, que mantiveram as suas características e funcionalidade originais. Sob as centenárias vigas de madeira de pinho de Riga e protegidos pelas espessas paredes de granito, estão 3200 cascos de carvalho e mais de 2 mil pipas em tonéis e balseiros, para além de garrafeiras onde envelhecem os lendários Portos Vintage Graham’s. Hoje, as caves Graham's integram um museu, repleto de história, uma Sala Vintage (onde estão os vinhos raros) e o restaurante Vinum. As caves podem ser visitadas com prova de vinhos incluída.

Na lisboeta Rua de São Paulo, a Casa de Pasto é um restaurante que pode levar ao engano os mais distraídos. O nome de batismo, que indicia um espaço popular e tradicional de aspeto e serviço, é puro engano. A não ser, que se leia a sala e carta da Casa de Pasto, como local para pastar, que é como que escreve, para estar calmamente a saborear o que a ementa leva até à mesa. Ainda que os mentores do restaurante prefiram afirmar que é a ementa que se inspira nas tradicionais casas de pasto lisboetas do final do século …

Um clássico na ilha Terceira, com muitos anos de portas abertas, localizado numa zona piscatória de Angra, o que é garante de bom marisco e pratos de peixe acabado de pescar. Com um ambiente familiar, recebem cada cliente como se fosse habitual, condicionam a ementa ao que o mar vai dando, como os emblemáticos filetes de abrótea, não desprezando os prazeres da carne. Por isso, recomenda-se também a alcatra, feita em alguidares de barro como manda a tradição. A refeição fica apenas completa com um quase indescritível pudim, feito com chocolate e amêndoa.

Não podia ser mais discreta a casa que alberga este restaurante, na margem esquerda do Mondego. Sem ostentação, que não seja a de bem servir, da carta saem propostas para partilhar, bem como excelentes sugestões de peixe, destacando-se o bacalhau e o polvo, feitos segundo receitas tradicionais. Os cortes de carne, apenas ligeiramente marcados pela grelha e com tempero a condizer são igualmente propostas a considerar. Antes de escolher preste demorada atenção à zona de vinhos, logo à entrada, com propostas perfeitas para harmonizar qualquer opção. Faz, com muita regularidade, jantares vínicos com os melhores produtores nacionais.

O restaurante O Caçador, em Almeida, é um daqueles locais onde ainda se pode provar verdadeira comida caseira, feita com simplicidade e dedicação. As receitas praticadas são de família e os produtos usados são sempre que possível de produções locais. Os fumeiros, caseiros, servem de entrada, bem como o queijo fresco da região. Depois, nos principais, opte pelo cabrito ou pelo borrego, assados no forno ou grelhados na brasa. Há também um suculento naco de vitela. Termine com umas farófias, um arroz doce ou com um queijo da serra com doce de abóbora.