Monumento Megalítico bastante destruído, com difícil visibilidade na paisagem, localizado a cerca de cinco metros da estrada Municipal que liga Montalegre a Chaves. Não se identificam quaisquer esteios, embora sejam evidentes os restos de couraça lítica.

Possível monumento megalítico localizado a cerca de 150 metros do castro de Serraquinhos. Encontra-se parcialmente cortado por um caminho, não apresentando depressão central, comum na maior parte destes monumentos, mas verificando-se restos de couraça lítica.

Mamoa com cerca de 8,5 metros de diâmetro máximo, apresenta restos de couraça lítica e o tumuli razoavelmente visível, resultado da grande depressão central. Da câmara observam-se seis esteios que afloram à superfície, alguns deles a cerca de meio metro. O esteio que parece ter pertencido à cabeceira emerge a mais de um metro. A mamoa localiza-se numa pequena chã, do lado direito da estrada que liga Pedrário a Meixide, junto a um filão de quartzo. Trata-se de um óptimo exemplo visível de como seria a construção de uma anta.

Monumento megalítico tumular localizado a cerca de vinte metros a Norte de um poste de alta tensão, sobre a ribeira da Cambela. Trata-se de um monumento de grandes dimensões, com um “tumuli” com cerca de quinze metros de diâmetro e um metro de altura. Na superfície encontram-se vários elementos pétreos que pertencem à couraça e uma depressão pouco profunda onde se identificam alguns esteios.

Monumento funerário megalítico localizado numa colina sobranceira à ribeira da Cambela. Trata-se de uma mamoa de grandes dimensões, com cerca de onze metros, de fácil visibilidade na paisagem. Apresenta um “tumuli” alto, uma depressão central muito acentuada, uma extensa couraça lítica e um anel de contenção, não sendo visíveis vestígios de dólmen.

Povoado fortificado castrejo, localizado sobre a margem esquerda do rio Açoreira, elevando-se a uma altitude máxima de 736 metros. Possui duas imponentes muralhas concêntricas, complementando a defesa com um fosso escavado na rocha e com um torreão. Do lado Este, verifica-se ainda uma das entradas na segunda linha de muralha, com cerca de 2,70 metros de largura. As muralhas são construídas em aparelho pseudoisódomo, observando-se em alguns troços ambas as faces. No interior do recinto, à superfície, foram encontrados fragmentos de cerâmica doméstica castreja. Devido à ausência de material datável de época posterior, acredita-se que este povoado foi abandonado ainda …

Povoado pré-histórico, com ocupação contínua até à época romana, localizado entre os rios de Porto de Rei e Assureira, a 772 metros de altitude, junto ao caminho que liga Vilar de Perdizes à capela de Santa Marinha, do lado Norte. Domina parte do vale, desde a aldeia de Vilar de Perdizes até ao rio Assureira. Nas encostas, do lado Norte, são visíveis alinhamentos de muralhas. Na plataforma superior e nos pequenos taludes observam-se restos de construções antigas. Para sul, sudeste e oeste do recinto fortificado encontram-se fragmentos de cerâmica doméstica e de construção de tipologia romana, assim como pedras afeiçoadas.

Possível povoado romano, localizado nos campos agrícolas a sul e este da Estrada Nacional 508, entre a capela da senhora da Saúde e a aldeia de Vilar de Perdizes. Aqui, na margem do rio Assureira, encontram-se alguns fragmentos de “tegullae”, cerâmica doméstica romana e pedras afeiçoadas. Em alguns pontos visualizam-se também alinhamentos de muros. Dada a amplitude deste possível povoado, considera-se ter sido um importante habitat de época romana que, devido à ausência de materiais de épocas posteriores, indicia ter sido abandonado.

Poste em granito localizado no pátio interior de uma casa privada, que suporta uma varanda em ruínas. O poste apresenta um formato retangular, tendo gravado numa das faces três círculos concêntricos, que podem ser interpretados como motivos solares. Esta gravura é idêntica à encontrada em Cervos, junto à mamoa de Tojais.

Sepultura rupestre localizada numa vinha, contígua à parede do adro da igreja paroquial de São Miguel. Apresenta 1,70 metros de comprimento, 0,55 metros de altura e 0,50 metros de largura. Trata-se de uma sepultura de inumação, composta por duas lajes laterais, uma de cabeceira e outra de cobertura, atualmente partida, que assentam em fundo lajeado.