A freguesia de São Pedro da Afurada é conhecida pela sua tradição piscatória. Neste bairro de pescadores, decorre todos os anos, a 29 de junho, a romaria ao seu padroeiro, São Pedro. A estátua em bronze sobre um pedestal de granito, que se encontra na rua de Vasco da Gama enquadra-se nesse espírito de veneração ao padroeiro dos pescadores.

Conjunto de duas fontes e um tanque, dispostos em redor de um muro com planta em U. Uma das fontes, do tipo fonte de mergulho, data da Idade Média e a outra, do tipo fonte de espaldar, data do século XVI. O tanque, do tipo bebedouro, foi construído no século XIX e reformado na primeira metade do século XX.

A sua edificação data de 1614 e foi construída sobre um templo medieval que já existia. É composta por nave, torre campanário, duas sacristias e torre sineira. No interior destaca-se o mobiliário litúrgico de tipo maneirista e neogótico, bem como os retábulos da capela-mor, igualmente maneiristas. Destaque também para as pinturas do Arco Triunfal e da capela-mor.

Na fachada principal destaca-se um portal de cantaria com arco de volta perfeita ladeado por colunas e rematado por frontão onde é visível o brasão dos condes do Prado. No interior realçam-se os retábulos de talha dourada e policromada nos altares faciais das naves laterais e a representação da Árvore de Jessé em talha dourada e policromada.

Monumento religioso tardo-barroco, composto por nave, capela-mor, sacristia, torre sineira e capela seiscentista. A torre sineira e os remates da fachada principal são em granito e, ao centro, está o relógio. O interior conserva um espólio notável que consagra: a pintura do teto da capela-mor, com a padroeira a ser torturada, e a capela do Morgado, onde está um retábulo maneirista.

Igreja setecentista, composta por nave única, capela-mor, torre sineira, sacristia e sala anexa, de características chãs. A fachada, de traços simples e em granito, possui torre sineira dupla, porta de madeira e janela retangular. No interior destaca-se o revestimento da nave e da capela-mor por sanca azulejar de fabrico contemporâneo, a simular o modelo de azulejaria do século XVII.

A acompanhar o ambiente medieval que se vive nesta vila, existem várias charretes que realizam passeios turísticos, com percursos e preços distintos. Por exemplo, uma volta ao interior da vila, com uma duração de 34 minutos, pode custar 45 euros, enquanto uma volta ao Aqueduto das Águas, com uma duração de dez minutos, pode custar 20 euros.

Para conhecer o rio Douro, pode optar por fazer este cruzeiro ambiental por águas internacionais, apresentando uma paisagem diferente segundo a estação do ano. O cruzeiro inicia e termina na Estação Biológica Internacional, junto da barragem de Miranda do Douro e da fronteira desta com Zamora (Espanha). Ao longo do percurso, poderá ver uma variedade impressionante de fauna e flora.

O acesso a esta fajã, que se localiza entre a Fajã do Cruzal e a Fajã da Saramagueira, faz-se através de um caminho difícil pela Canada de São Tomé. Apesar da necessária cautela para não escorregar, não se esqueça de apreciar as soberbas vistas. A vinha é a principal cultura desta fajã tendo aqui existido, incluso, oito adegas. Atualmente, encontra-se quase totalmente abandonada.

Este local, a cerca de 600 metros de altitude, permite uma visão de 360º sobre uma vasta área, onde se destaca a Serra da Lousã e a Serra da Estrela. Este centro, situado a cerca de 2,7 quilómetros de Vila de Rei, assinala o centro do país. Aqui poderá também encontrar um pequeno museu com auditório, bar e loja de recordações.