Como acontece em diversas povoações algarvias, também Loulé acusa a presença de vários povos: fenícios, cartagineses, romanos e mouros, que tomaram a cidade em 715. A reconquista cristã ocorre em 1249 e em 1268 a fortaleza é reconstruída e ampliada, sendo de novo reedificada no século XVI. Atualmente restam alguns vestígios na Rua da Barbacã, Largo da Matriz e Rua Rainha Dona Leonor.

Ao longo das suas ruas estreitas e quase exclusivamente pedonais, são visíveis as marcas dos tempos, apresentando monumentos com características góticas, barrocas e renascentistas. Nas ruas típicas, destacam-se as casas caiadas de branco com flores nas varandas e janelas. Ao passar pelo Padrão Camoniano encontra o Pelourinho, Igreja de Santa Maria, Igreja da Misericórdia e Castelo de Óbidos.

O Chafariz do Campo Pequeno foi erguido em 1894. Veio substituir uma fonte mais pequena que ali havia. Esta fonte é em granito, tem uma pia hexagonal e uma bica em forma de peixe. Depois da colocação deste chafariz, o baldio que era o local, transformou-se num aprazível jardim, designado como Largo da Maternidade Júlio Dinis.

Convento franciscano capucho, provavelmente construído entre o século XVI e o século XVII, que inicialmente pertencia aos Capuchos da Província da Soledade. Apresenta uma planta longitudinal composta por uma nave, uma capela-mor mais estreita e baixa e alguns anexos que conformam o claustro. No interior, destaque para a cripta sobre a capela-mor e para as lápides tumulares no claustro.

A Casa de Covas é o exemplo maior de casa apalaçada da freguesia. Foi propriedade vinculada e instituída em morgado, no ano de 1691, por Manuel Pereira Bacelar, um dos governadores da praça de Vila Nova de Cerveira. Destaque para o portão, para o pórtico, os brasões e as duas torres, de dois pisos cada e janelas de guilhotina.

Ermida inserida num quinta, com porta de acesso à mesma, localizada a poucos quilómetros do centro da vila. As fachadas estão pintadas de branco e na base levam um remate em azul. É composta por nave, capela-mor, sacristia, casa das fogaças e instalações sanitárias. O interior pode ver-se azulejo policromo e azul e branco. Hoje funciona como capela.

Pequeno povoado fortificado com ocupação da Idade do Ferro / Época romana. Das escavações efetuadas destacam-se as que puseram a descoberto um bairro habitacional, com casas ovais e sub-retangulares, um troço de muralha com 2 metros de largura e, do lado exterior, um muro que terá funcionado como reforço daquela. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.

Dinis Fernandes Miranda nasceu na vila de Montoito, a 21 de abril de 1929. Foi comunista e a toda a sua vida foi dedicada aos trabalhadores, da liberdade, da democracia. Começou a trabalhar muito cedo e em 1957 mudou-se para o Porto. Esteve preso 12 anos, de onde foi libertado após o 25 de abril. Faleceu em fevereiro de 1991.

O Theatro Club foi mandado edificar em 1904 por António Lopes, da autoria do Arquiteto Moura Coutinho. O estilo arquitetónico assume particular relevância em Portugal através da decoração de fachadas, com destaque para o aproveitamento do azulejo. No interior, realce para a sala de espetáculos profusamente decorada com pinturas em toda a extensão do teto e parede envolvendo a boca de cena.

Ermida de arquitetura popular, sendo modesta e com grossa alvenaria rebocada. É valorizada pelos dois portais esculpidos em mármore branco e jambas de tipo de corda saliente. Salientam-se também os frescos do século XVII e inícios do século XIX na abóbada da capela-mor. É também conhecida por Capela do Senhor das Chagas ou Senhor dos Passos.