Este parque temático inclui uma casa do princípio do século XVIII, uma antiga quinta, povoada com mais de uma centena de variedades de aves, póneis e cabras anãs, a recriação de uma destilaria de medronho e uma carvoaria, É possível também visitar uma mina desativada de extração de minério. O poço aberto contém, segundo os geólogos, principalmente ferro e cobre mas também bário. Na galeria ao lado, ouve-se a água a ser retirada dos poços que vão sendo escavados e um carro cheio de minério circula nos carris ajudado por um trabalhador.

O edifício é monumental, em forma de “U”, e tem sido estudado por diversos especialistas devido aos papéis panorâmicos da primeira metade do século XIX que exibe nos seus salões. Está na posse da mesma família há 28 gerações, desde 1376. Os quartos, apenas 10, são decorados com camas indo-portuguesas e tecidos franceses do século XVIII. É, igualmente, famoso pelos vinhos havendo registos datados de 1396, que se referem à apreciação dos vinhos verdes da casa. No verão sabe bem tomar as refeições na enorme varanda de estilo colonial e relaxar nas redes de descanso.

O Carrís Hoteles Porto Ribeira ocupa um conjunto de cinco edifícios na histórica zona da Ribeira do Porto. O conjunto, classificado como monumento nacional e que remonta à época romana e à Idade Média, preserva os traços destas épocas, nas paredes de pedra e arcadas, conjugando-as com uma decoração moderna e sóbria. A um passo da ribeira, do palácio da Bolsa e do Douro, possui bonitas vistas sobre a cidade antiga e sobre o rio. O Carrís Hoteles Porto Ribeira é o primeiro hotel da cadeia galega Carrís Hoteles em Portugal.

Esta casa é classificada como um imóvel de valor concelhio. Construído em 1814, o edifício fica na encosta sul do rio Douro de frente para o Pinhão. Desde 2004 que é uma Casa de Turismo e está, como sempre, ligada à produção do vinho. A casa apresenta um simpático alpendre onde são servidos pequenos-almoços. Os jantares são servidos sob reserva antecipada dos hóspedes. Nas noites mais frias dispõe de uma sala interior com lareira e jogos de mesa. No exterior tem uma piscina com a fantástica vista panorâmica sobre o Douro.

Trata-se de um solar rural, fortificado, de planta quadrada, coroada de merlões recortados, do reinado de D. Manuel. A fachada principal dispõe-se em três registos, o primeiro marcado pelo vão do pórtico e os restantes pelos vãos de duas janelas retangulares. Interiormente, o rés do chão desenvolve-se em amplo salão, coberto de abóbada de três tramos de ogivas nervuradas; o primeiro piso é ocupado pelo salão nobre, coberto por abóbada de ogivas nervuradas e divisões contíguas e os pisos seguintes são cobertos de abóbadas de cúpula abatida.

Com o nome original de Real Colégio das Missões Ultramarinas, foi mandado construir por Dom João VI em 1794. Destaque para os azulejos, que retratam cenas de evangelização colonial, assim como para a sua imponente biblioteca, com cerca de 7.300 obras. Na igreja do seminário, merece especial atenção o altar-mor de estilo hispano-árabe e o magnífico órgão de fole do século XVIII, além de vários quadros do pintor Bento Coelho da Silveira. O seminário explora também a vertente agrícola através de uma larga produção de vinho, comercializado sob a marca "Terras de D. Nuno".

Solar com pátio central, envolvido por galerias. Realça-se no acesso ao pátio através de um arco ogival de cantaria, com obreiras chanfradas, o brasão de armas dos Duques de Cadaval em azulejo, e um relógio de sol. Portal em cantaria, de verga reta, emoldurado por arco polilobado, apoiado em mísulas e coroado, ao centro, pelas armas dos Duques de Cadaval. Ostenta nos seus elementos decorativos a influência do gosto e da técnica mudéjares, conjugando-se com o manuelino. Decoram o edifício janelas geminadas de tijolo, arcos de ferradura denticulados e colunelos com capitéis mouriscos.

Edifício de grande valor arquitetónico, cuja igreja data dos inícios da segunda metade do século XVI. É constituída por três naves e quatro tramos. A capela-mor, de decoração pombalina, está coberta por falsa abóbada e destaca-se, ainda, as pias de água benta circulares e os dois retábulos colaterais tardo-barrocos. O nicho igualmente tardo-barroco, o lavabo e o silhar de azulejos são dignos de apreciação. A parte que funcionava como hospital é perpendicular à igreja, possui dois pisos e data da primeira metade do século XVIII e, hoje, funciona também como Museu de Arte Contemporânea.

Esta casa, restaurada em 1919, dispõe de interiores luxuosos e de um pátio neoárabe com fonte. Trata-se de um bom exemplo de palácio urbano maneirista, caracterizado por uma grande sobriedade e simplicidade, que revela exteriormente a usual divisão social do espaço. No interior, cujo ambiente romântico decorre da decoração revivalista efetuada na segunda década do século 20, surgem painéis de azulejos barrocos inspirados em gravuras. Note-se o contraste entre a linearidade das fachadas e a exuberância interior romântica. É também conhecido como Palácio de São Luis da Pena ou Palácio Pais do Amaral.

Elevação proeminente, na margem esquerda do rio Cávado, frente Sul do castro de Outeiro, do qual se separa apenas pelo rio. Em trabalhos de prospecção anteriores (Fontes 1992), foram identificados no local fragmentos de cerâmica manual, muito grosseira, e com decorações incisas. No decurso deste trabalho não observamos vestígios de ocupação antiga, o que poderá ter sido causado pela difícil visibilidade no terreno. Consideramos, no entanto, que se trata de um local de interesse arqueológico, possivelmente um povoado pré-histórico, cuja ocupação poderá ser anterior ao castro de Outeiro, considerando os fragmentos cerâmicos encontrados no sítio.