Planta composta por nave, capela-mor, torre sineira, sacristia e Casa dos Milagres. No interior destaca-se a Capela de São João Baptista com retábulo de talha dourada e painel de pintura que figura o Batismo de Cristo. Na Casa dos Milagres realçam-se os painéis pintados figurando o "Nascimento da Virgem" e a "Apresentação da Virgem no Templo".

Esta Igreja mostra a Virgem amamentando o seu Menino numa escultura bela e ingénua. O altar barroco foi construído muito depois do templo, que foi sendo alterado ao longo do tempo. No exterior destaca-se um púlpito e uma cruz de granito trabalhado, o altar barroco, o púlpito, uma cruz de granito e um antigo cruzeiro.

Igreja construída no século XVIII no local onde anteriormente existia uma ermida datada do século XV. No seu interior, são visíveis algumas peças de ourivesaria lavrada dos séculos XVII e XVIII e alguns quadros. Na capela lateral, encontra-se o corpo de Carlos Habsburgo, imperador da Áustria, da Hungria e da Boémia, exilado em 1931 para a Madeira.

O edifício conserva as portas ogivais e é rodeado por um alpendre. Do lado esquerdo da fachada, a torre sineira é rematada por foragéus. Interiormente apresenta uma nave forrada a azulejos do tipo "tapete", de 1681, realçando-se, também, o restante revestimento azulejar que decora a igreja. A capela-mor manuelina possui grande arco abatido e abóbada de cruzaria.

Igreja do século XVI composta por nave, capela-mor e torre sineira, cuja execução data de 1550. Congrega vários estilos devido às sucessivas alterações estéticas de que foi alvo nos séculos XVII, XVIII e XIX. Possui lápides inscritas com referências históricas importantes. A adaptação a capela mortuária para que é atualmente utilizada data do século XX.

Este forte mandado construir por Filipe III em 1603, encontra-se situado na ilha do Pessegueiro, a sul de Porto Covo. Durante a Guerra da Restauração esta fortificação sofreu diversos ataques castelhanos, tendo ficado bastante danificada. No fim do século XVII, durante o reinado de D. Pedro II, foi edificado novo forte, que atualmente se encontra em ruínas.

Trata-se de um templo gótico com traça românica, cuja fundação é atribuída aos templários, de planta longitudinal, composto por uma nave única e um alpendre no lado do evangelho, onde se destaca a porta românica no alçado oposto. Realce para a enorme diversidade de motivos da cachorrada e para o enquadramento central do campanário com três ventanas.

Igreja setecentista muito alterada no decorrer do século XX, nomeadamente com a substituição do campanário por uma torre. É constituída por uma nave, uma capela-mor mais estreita, uma sacristia, capelas laterais e uma torre sineira. Destaque, no exterior, para a verga da porta da sacristia e, no interior, para os arcos das capelas laterais e para os retábulos colaterais.

Da capela de Santa Bárbara, cuja construção remontará ao século XVIII, subsiste a belíssima fachada barroca, com um imponente portal rectangular, a moldura do vão é em granito trabalhado com volutas. Em cima tem uma edícula, ricamente decorada e trabalhada, que alberga uma escultura de Santa Bárbara. A fachada é encimada pelo brasão dos Carneiros e Queirogas.

Edifício com portal principal rematado por um frontão triangular e encimado por um óculo ladeado por duas frestas. Interiormente possui três naves, divididas por arcos e assentes em colunas toscanas. A capela-mor apresenta abóbada de cruzaria, com bocetes lisos. Merece especial atenção a talha dos altares do século XVII e o revestimento azulejar da mesma época.