No início do século XX procedeu-se a uma remodelação paisagística da Frente Marítima, que compreendeu o arranjo dos jardins da então Estrada de Carreiros (atual Avenida de Montevideu). Tal arranjo só foi concluído em 1914 e envolveu, designadamente, o revestimento a azulejos dos bancos de cimento espalhados pelos jardins.

O atrativo deste jardim, onde se destaca exemplares arbóreos, reside no traçado de buxo cuja planta é a Cruz da Ordem de Malta, que aí permaneceu até 1834; o desenho aparece esculpido nas pedras do edifício e em numerosos elementos da quinta. As visitas são efetuadas mediante contacto prévio.

Miradouro com vistas sobre o areal e a baía da Praia da Vitória, bem como sobre o seu porto e a marina. O seu nome advém do facto de, primitivamente, neste ponto ter sido mantida uma fogueira, acesa todas as noites, com a função de farol de aviso à navegação.

Não se sabe ao certo a data de construção desta casa, enquanto a tradição oral defende que é datada da época muçulmana, já a inscrição no lintel da porta leva a pensar numa ocupação tardo-medieval. Apresenta um só piso, com planta irregular em L e cobertura com telhado de duas águas.

Do castelo, o que resta remonta, na maior parte, à reconstrução feita por Dom João I. No cimo do morro ergue-se a soberba torre de menagem que parece ser da fundação dionisíaca; do paço real há uma ou outra janela gótica geminada e pedaços de arcos das galerias.

Este chafariz com três bicas que vertem água para três volumosas conchas graníticas é um exemplar da arquitetura civil de equipamento rococó e neoclássica. No centro do chafariz existe um brasão da Casa Real Portuguesa encimado por uma coroa fechada. Foi construído pelo mestre pedreiro Jacinto de Matos.

Convento situado fora de portas, onde viveu o Frei Pedro. Em 1246 já se encontrava edificado e em 1634 a comunidade já contava com 28 frades. Com a expulsão das ordens religiosas foi transformado em quartel. Sofreu obras de restauro e atualmente alberga o Arquivo Distrital da Guarda.

Estátua datada de 1933, mandada construir pelo Dr. Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus durante o Holocausto. O imponente Cristo-Rei foi trazido da Bélgica em blocos e erguido neste miradouro que fazia parte da sua propriedade, onde está também a Casa do Passal.

Edifício do século XVIII, de dois pisos, com fachada comprida, apresentando cantarias nas janelas e nos cunhais. Ao centro a cornija é interrompida para formar um remate onde se insere uma pedra de armas. O nome advém da sua localização junto ao rio e bastante perto da ponte.

Pequeno templo construído durante século XVII, que pretendeu ser uma réplica da igreja de São Pedro de Roma. Apresenta na frontaria uma interessante e singela galilé, caracteristicamente alentejana. A cúpula e o lanternim são os elementos que definem o perfil da ermida e lhe dão uma certa graciosidade.