Vestígios de um povoado castrejo fortificado, localizado a pouca amplitude, num promontório sobre o rio Assureira. Do lado Norte, sobre o rio, bem como na plataforma superior, os vestígios do povoado são mais evidentes e consistem no alinhamento de uma espessa muralha e na acumulação de pedras provenientes do derrube de estruturas. Não foi identificado espólio cerâmico ou outro condicente com a ocupação humana do local na pré-história.

Conheça os encantos desta cidade-museu, classificada pela UNESCO, em 1986, como Património Mundial da Humanidade, tal é o seu legado e riqueza histórica. Deixe-se guiar por entre ruas e praças históricas, onde passado e presente se misturam; deleite-se com a beleza natural das paisagens circundantes, entregue-se à simpatia das gentes eborenses, sublime-se com a gastronomia, pasme-se com as tradições e o artesanato típico!

Templo do antigo Convento Franciscano, com galilé arqueada e fachada com um nicho ladeado por dois bustos. Na capela-mor realça-se o retábulo de talha e o mausoléu do Arcebispo da Baía. Destacam-se, ainda, os altares com retábulo relicário de talha com pinturas em tela, várias imagens e arcazes da sacristia, várias sepulturas brasonadas no interior da igreja e na galilé um lavabo de faiança.

A sua origem remonta a 1291, tendo sido reedificado em meados do século XVI e restaurado no século XVIII. A frontaria forma dupla fachada, em ângulo, constituída pela igreja e antiga portaria, sobre a qual se eleva a torre sineira. O interior é do século XVIII, de estilo rococó, no qual merecem destaque os azulejos. A sacristia, de decoração barroca, contém o grande painel das relíquias e o túmulo de Mendes Fóio.

O convento do Carmo foi o primeiro da Ordem Carmelita a ser fundado em Portugal, em 1251, pelos cavaleiros da Ordem de Malta. No entanto, da obra original nada resta, tendo sido novamente edificado no século XVI. É um dos monumentos mais significativos do Baixo Alentejo. Apresenta um conjunto harmonioso de elementos góticos e renascentistas, merecendo destaque o pórtico renascença, as capelas abobadadas, os azulejos setecentistas e o claustro.

Antigo mosteiro fundado em 1725 para servir de hospital e albergue aos frades da Ordem Terceira utentes das termas. O conjunto conventual é constituído pelo templo, claustro e dependências monásticas. Do antigo mosteiro só resta a igreja, destacando-se no interior os azulejos e a imagem da Virgem com o Menino. Tem um carrilhão em atividade e pontualmente está aberto para concertos de música erudita e música tradicional da região.

Casa senhorial caracterizada pela estrutura em arcaria, que suporta um primeiro piso com varanda colunada, ligada a uma singular e monumental chaminé. Possui capela adossada, de uma só nave, e uma capela-mor. Destacam-se os frescos de arquiteturas perspetivadas na abóbada e elementos de talha rococó com finas volutas, faixas vegetalistas e grinaldas de flores da capela. Atualmente, encontra-se em funcionamento no primeiro andar a Biblioteca Municipal.

Edifício de arquitetura pombalina e neoclássica, com construção e reparos nos séculos XV, XVIII e XIX. Desde cedo os visitantes foram atraídos pela arquitetura das termas, de estilo britânico, onde a maior obra é o Hospital Termal. Um complexo de 1485, patrocinado pela esposa de D. João II, a rainha D. Leonor. É considerada uma das primeiras obras do que mais tarde se chamará "estilo manuelino".

Templo românico em granito, provavelmente datado do século XIII, cujo nome está relacionado com uma lenda referente à criança salva do demónio por Santo Amador e alimentada por uma corça. Na fachada, sobressai o portal principal em arco pleno, encimado por rosácea, e os portais laterais em arco pleno com tímpano liso. No interior, destaque para o arco triunfal de duas arquivoltas em arco pleno e arco apontado.

Capela antecedida no exterior por um lanço de escadas em granito, que condiz com os remates da própria capela e da sua torre sineira, encimada pela Cruz de Cristo. O óculo que pode ver-se na fachada, além das duas janelas do frontispício, iluminam a capela. O interior tem, entre altares e figuras de santos, uma pia batismal hexagonal e um revestimento de azulejos azul e branco.