Santuário com uma capela de planta longitudinal composta por uma nave, uma capela-mor e, adossados, uma sacristia e um alpendre. Destaque para os retábulos colaterais de talha pintada de branco e dourado. Em redor da capela existem vários edifícios de apoio às romarias, uma casa, um altar exterior, um parque de merendas, um coreto, uma fonte e um cruzeiro.

Na encosta da Serra do Facho encontra-se o Santuário do Senhor dos Milagres com uma Capela, dedicada a esta devoção, em granito junto à qual se encontra um imponente carvalho, centenário, que protege o templo com os seus frondosos ramos. É neste santuário que se celebra a missa da Festa em Honra do Senhor dos Milagres, que se realiza, anualmente, em Setembro.

Esta casa pertenceu ao General João Sarmento Pimentel que, na Guerra dos Sete Anos, esteve em Calais. O nome da casa deve-se ao facto dos soldados o acharem parecido com os habitantes dessa terra, tendo-lhe sido atribuída a alcunha de Calaínho. Trata-se de uma casa armoriada com escudo em quartéis com as armas dos Sarmentos, Pimentéis, Morais e Ferreiras.

Datado do século XIII, o edifício atual possui fácies que lhe advêm de uma reforma do século XVII/XVIII. É constituído por dois corpos ligados por um muro alpendrado, no qual se abre o portão nobre encimado pela pedra de armas. Nos salões realçam-se os tetos de alfarge com desenhos geométricos. Num dos extremos encontra-se a capela, datada de 1666.

A Igreja românica do Mosteiro de Pombeiro foi das poucas em Portugal a obedecer ao plano de três naves, o que revela a importância desta casa no contexto medieval do país. Com o tempo, Pombeiro tornou-se cabeça das terras de Sousa, chegando a ter sob seu padroado 37 paróquias. Desse período românico apenas restam os dois absidíolos e o portal principal, de quatro arquivoltas.

Composta por planta de nave única e cabeceira retangular, a Igreja de Tabuado é um exemplar de arquitetura românica muito bem conservado. Os portais, a rosácea e a decoração dos capitéis padronizam a arte românica da região e encontram paralelos nas soluções adotadas na igreja do Mosteiro de Paço de Sousa. Conserva uma curiosa parcela do programa de pintura mural do século XV ou XVI.

Escultura de ferro que homenageia a mulher nazarena. Caracterizadas pela forte personalidade e dedicação à vila. Ao longo dos tempos estiveram muito ligadas à pesca. Enquanto os nazarenos se aventuravam no mar, as mulheres permaneciam na praia, dedicando-se ao amanho, venda e seca de peixe. Hoje em dia a tradição perdeu-se um pouco, mas ainda é possível ver esta atividade na marginal da Nazaré.

Conjunto de 12 monumentos funerários. Podemos encontrar antas, antelas e cistas, constituídas genericamente, por: câmara - local onde sepultavam os mortos juntamente com alguns objetos, (ex. vasos de cerâmica, instrumentos de pedra polida e em sílex, objetos de adorno em osso ou pedra, objetos rituais); corredor de acesso; mamoa - montículo artificial de terra e pedras que cobria a parte pétrea do monumento.

Dom Dinis ordenou a construção destas muralhas e do castelo, constituído por muralhas ameadas, torreões, uma grande torre de menagem, fossos e barbacã. Em 1580, durante as ocupações filipinas, o castelo sofreu bastantes danificações. Conservam-se treze torreões e três portas, sendo uma delas a Porta da Traição. Destaque para os cubelos, as ruínas do Paço de Cristóvão de Moura e a malha urbana no interior da cerca.

Existiam quatro portas da cidade, algumas já destruídas, mas que mantêm os nomes da antiguidade. Ainda é pelas portas de Santo António, localizadas a Nordeste, que atualmente se entra na cidade. O Postigo é uma pequena porta gótica, situada a Oriente, dando entrada somente a peões. A Sudoeste fica a porta da Cerca, em bom estado de conservação e, a Norte, ficam as portas de Nossa Senhora do Amparo.