A importância deste local está sobretudo relacionada com a história dos amores de Dom Pedro e Dona Inês de Castro. É de salientar a beleza romântica da Quinta, a raridade de alguns exemplares botânicos (alguns classificados como árvores de interesse nacional), a janela gótica e a fonte, apontada como sendo a Fonte dos Amores cantada por Camões. O Solar da Quinta, construído no século XVIII pela família Osório Cabral, alberga atualmente um hotel de charme.

Este núcleo arqueológico debruça-se sobre as diversas fases de ocupação da baixa lisboeta, apresentando as sucessivas estruturas construídas nesta zona da cidade, desde o período romano até ao século XVIII. Conserva um importante conjunto de cetárias, três pequenas piscinas que faziam parte de umas termas, um mosaico, um troço de via romana e materiais cerâmicos dessa época.

O Museu do Chiado, ou Museu Nacional de Arte Moderna, oferece uma panorâmica da arte portuguesa de 1850 a 1960, ou seja, desde o período romântico até ao modernismo, passando pelo naturalismo, surrealismo e abstracionismo. Subordinada ao tema "De Columbano ao Modernismo", é a maior coleção de arte portuguesa contemporânea, com obras de pintura, escultura e desenho. Dispõe ainda de uma secção de arte francesa dos finais do século XIX. Recebeu uma menção honrosa no Festival Europeu de Museus de 1996.

Instalado no palácio Angeja-Palmela, ao Paço do Lumiar, este museu integra coleções de indumentária civil dos séculos XIV a XX, trajes populares, trajes de ópera, acessórios de épocas distintas, brinquedos dos séculos XIX e XX, entre outras curiosidades. A fim de manter o seu acervo em pleno estado de conservação, o museu segue uma política de apresentação temporária e rotativa das 35 mil peças que o compõem, realizando diversas exposições temáticas. A tecnologia têxtil é objeto de uma exposição permanente, que inclui uma apresentação das técnicas de fiação, tecelagem e estampagem manual de tecidos. O museu dispõe ainda de uma …

Museu instalado no antigo Palácio do Monteiro-Mor, a exibir uma vasta panóplia de objetos relacionados com o universo do teatro. A exposição inclui fotografias, vinhetas humorísticas alusivas a atores famosos do século XX, trajes e adereços de cena, objetos pessoais de atores, maquetes de cenários, figurinos, programas, cartazes, caricaturas, desenhos, teatros de papel, discos, filmes, entre outras peças evocativas da vida e carreira de personalidades ligadas à arte de representar. De salientar uma secção especialmente dedicada à fadista Amália Rodrigues.

Museu dedicado às artes populares e ao artesanato tradicional, a apresentar um conjunto de peças que, na sua maioria, já haviam estado patentes na Exposição de Arte Popular Portuguesa de 1935, em Genebra. A exposição encontra-se distribuída por províncias, documentando a enorme diversidade existente entre as regiões do país. Destacam-se o vestuário, a cerâmica, o mobiliário, os utensílios de trabalho, as filigranas, a cestaria e a pintura. Inicialmente projetado para acolher a Exposição do Mundo Português, de 1940, o edifício do museu foi posteriormente remodelado e adaptado às suas novas funções.

Contém um acervo etnográfico proveniente, sobretudo, dos países e comunidades de língua oficial portuguesa, mas também de outras regiões do globo, com destaque para as coleções do povo Maconde e dos índios da Amazónia (Galerias da Amazónia), num total de 35 000 objetos. De salientar ainda um importante núcleo de alfaias agrícolas portuguesas patente nas Galerias da Vida Rural.

Situado próximo do rio Tejo, na zona ocidental de Lisboa, o Museu Nacional dos Coches ocupa uma área onde estavam localizadas as antigas Oficinas Gerais do Exército. O Picadeiro Real, edifício que fazia parte do Palácio Real de Belém, mantém-se visitável como núcleo expositivo do Museu.

Neste museu, instalado no antigo convento da Madre de Deus, o visitante é convidado a fazer uma viagem pela azulejaria, desde o século XV até aos nossos dias. O percurso inicia-se com os primeiros exemplares de azulejaria importados de Manises, a grande produção de Sevilha da primeira metade do século XVI, além de azulejos representativos da produção inicial portuguesa. Segue-se um núcleo de azulejos do século XX, desde o período Arte Nova até à produção contemporânea.