As origens da estrutura primitiva deste castelo não são conhecidas, o Castelo de Arronches terá sido mandado restaurar por D. Dinis, em 1310. Durante o terramoto de 1755, o perímetro do castelo sofreu diversas alterações e a posterior expansão urbana veio alterar a configuração da zona do castelo e respetivas muralhas, de tal forma que, do castelo medieval, apenas restaram as ruínas de uma das torres.

Templo de pequenas dimensões que podemos incluir já no período gótico, embora de possível fundação anterior. Fachada singela, onde se abre um portal de arco quebrado, de duas arquivoltas, sendo a interior decorada com esferas. Apesar da sobriedade do edifício, com poucos vãos e pesada verticalidade, destaca-se, no interior, um dos mais importantes programas de pintura mural do século XV que se conservam em Portugal.

Grandioso edifício do século XVI, construído sobre duas edificações anteriores, dos séculos X/XI e do século XIII, das quais subsistem vestígios na abside e nas absidíolas. Conserva um nicho de decoração visigótica. Na fachada principal existe um pórtico esquadriado com frontão semicircular da reforma maneirista e duas torres de quatro pisos, em cujos registos se rasgam frestas, rematadas por composição sineira barroca.

Este é mais um dos palácios monumentais, cuja construção representa a época de esplendor das famílias que, na segunda metade do século XIX, enriqueceram graças à produção de vinho no seu maior apogeu. Neste caso, a família Alvarez veio de Espanha para se refugiar em Portugal por questões políticas e José Maria Alvarez chegou a ser Ministro da Indústria do governo da I República.

Povoado romano localizado num monte sobranceiro à aldeia de Brandim, do lado Noroeste, denominado Vale do Antigo ou Monte do Grito. São ainda visíveis fragmentos de cerâmica de construções de tipologia romana. Segundo a população local, aquando de trabalhos agrícolas encontraram-se aqui vários fragmentos cerâmicos e restos de mós. Junto a um muro de propriedade destacam-se umas escadas bem talhadas na rocha.

Provável povoado datado da Idade do Bronze ou da Idade do Ferro, com visibilidade ampla e defesa fácil. Localiza-se sobranceiramente à albufeira de Paradela e do lado noroeste da aldeia de Sirvozelo. Na vertente Norte e Este identificam-se largas plataformas, onde parecem existir vestígios de estruturas. Foram aqui encontrados fragmentos de cerâmica grosseira, pré-histórica, com decoração incisa.

Datado, possivelmente, do século XIV, hoje em dia subsistem apenas as ruínas medievais do antigo edifício de planta retangular e de 2 pisos. Foi sede de Alcaidaria-Mor da Vila, dos Condes de Santa Cruz, serviu de pousada a vários monarcas e nele se reuniram cortes e se decidiram acontecimentos históricos como a construção da Universidade de Coimbra e a partida de Vasco da Gama para a Índia.

Este pelourinho, datado do século XVI, foi depois reconstruído no final dos anos 30 a partir dos fragmentos existentes. É constituído por três degraus, um fuste cilíndrico, terminando num estreito anel onde assenta um ábaco quadrado prolongado em capitel de dupla gola. O remate é cónico liso, em cujo vértice assenta uma esfera de grandes dimensões onde se encontra uma grimpa com bandeirola e cruz.

Originalmente, esta coluna de pedra tinha cerca de 30 metros de altura e 3 metros de diâmetro, mas em 1939 foi destruída com o objetivo de construir a atual Avenida do Mar. Em 1987 foi reconstruído parcialmente com algumas pedras originais, não muito longe do local onde primitivamente fora construído. O seu nome vem do responsável pela sua construção, o inglês John Light Banger.

Nesta aprazível zona verdejante encontramos um pequeno porto de pesca e uma piscina natural. Classificada como Reserva Natural, encontra-se rodeada por rochedos vulcânicos, protegendo os veraneantes do vento. É aqui que se encontra a ermida de Nossa Senhora dos Anjos, o famoso local onde Cristóvão Colombo parou para rezar, aquando do regresso da viagem da descoberta da América, em 1493.