Necrópole romana e medieval constituída por quatro núcleos de sepulturas, de diferentes tipos e cronologia. Algumas sepulturas estruturadas com lajes de xisto na vertical, outras em forma de caixa, e outras ainda como sarcófagos antropomórficos. As escavações conduzidas no local permitiram retirar algum espólio constituído por artefactos cerâmicos, além de uma estela de formato antropomórfico, presentemente exposta no jardim Museu Abade de Baçal, em Bragança. Entretanto, de todas as sepulturas descobertas apenas se conservam dois sarcófagos antropomórficos, encostados ao alçado do lado da Epístola do Santuário de Santa Marinha.

Erguido no topo de uma colina, a 665 metros de altitude e com um excelente domínio sobre a paisagem circundante, este povoado fortificado da Idade do Ferro destaca-se pela planta trapezoidal que lhe conferem as três linhas de muralhas de granito, sendo a zona habitacional delimitada pela primeira linha de muralha rasgada por três entradas de acesso. No local recolheu-se um número considerável de fragmentos de cerâmica lisa e decorada, que atesta os três períodos de ocupação verificados neste povoado: a Idade do Ferro, a romanização e a época medieval. Além destes elementos, foram também exumados vários numismas, fíbulas, cossouros, …

Porta da Ravessa ou Porta do Sol é uma das duas portas do castelo e guarda a marca que os industriais do pano tinham de sujeitar-se nos mercados e feira - a marca oficial da vara e do côvado.

Igreja setecentista, composta por uma nave, capela-mor, falso transepto, coro e capelas laterais, anexadas ao convento. Foi fundada em 1601, pela Casa Religiosa de Santo António da Piedade pelo 5º conde do Redondo, chamado Dom João Coutinho. Chegou a ser afetada pelo terramoto de 1755 e a reconstrução do subcorpo do edifício deu-se em 1757.

Espaço indicado para ter acesso a literatura diversa, manuscritos, registos de imprensa ou outros arquivos. Funciona também como centro lúdico e pretende ser um centro de divulgação e promoção da leitura.

Outra das portas do castelo, encimada por campanil e relógio de sol que subsiste. Foi aumentada no período manuelino e a ligação à Porta do Sol ou da Ravessa é feita pela Rua do Castelo.

Embora já existisse o templo primitivo em 1380, a igreja atual só viria a ficar pronta em 1587, após ter começado as suas obras em 1572. No século XVIII foi restaurada. Nela podem ver-se azulejos setecentistas, representativos dos mistérios de Cristo e de Nossa Senhora, seis capelas laterais com valor estatuário. No altar-mor está o retábulo de Nossa Senhora da Anunciação.

Castelo mandado construir por D. Dinis no século XIV, possivelmente sobre fortificação anterior. Possui cerca oval com seis torreões, duas torres e duas portas. Atualmente conserva panos das muralhas primitivas, as portas da Ravessa e do Relógio e restos da alcaidaria, com frestas ogivais. A torre sineira foi edificada no reinado de D. João II e foi residência dos condes Borba-Redondo.

Espaço que permite dar a conhecer as várias etapas e as tecnologias utilizadas na produção do vinho, como são exemplo os instrumentos agrícolas, as imagens e os textos, além do material cerâmico, já que este é também um centro produtor.

Construção do século XX, esta antiga cadeia servia para cumprimento de pena de prisão até 3 meses, onde se atuava por intimidação e isolamento contínuo em cela, exceto para os presos que adotavam boa conduta. Atualmente alberga os serviços municipais.