No Núcleo Museológico do Mártir Santo integra o conjunto edificado antigo, constituído pela Igreja, e o anexo que correspondia à antiga casa da Ermitoa. Destaque para uma fonte junto à capela-mor e para a Pedra de Armas de D. João VI no adro. Recebe regularmente exposições que permitem ao público a fruição de uma diversidade de bens remanescentes que, de outra forma, estariam afastados do domínio público.

Bloco de granito partido ao meio, erguido em 1986, pela URAP (União de Resistentes Antifascistas portugueses) em homenagem a José Adelino dos Santos (assassinado a 23 junho de 1958).

Igreja datada do século XVIII, da autoria do arquiteto André Soares, rematada por duas torres construídas em meados do século XIX. Destaca-se a escadaria, a balaustrada e o retábulo da capela-mor, datado de finais do século XVIII, de estilo clássico.

Fonte com uma só bica e um pequeno tanque, rodeada por uma estrutura em pedra que forma bancos dos dois lados. Destaque para algumas gravuras de alto relevo.

Igreja de arquitetura maneirista, barroca e rococó, datada do século XIII. No interior, destaque para o vestíbulo com cobertura em abóbada de aresta viva com pinturas florais e vegetalistas.

Neste local salienta-se as imagens policromadas das Senhora da Ouvida e de Santa Bárbara, datadas do século XV.

Esta igreja encontra-se já referida em documentos datados de 1220, como parte integrante do padroado do Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro. Contudo, o edifício atual apresenta características mais tardias de influência gótica, ainda que se tenha recorrido à construção românica. A capela foi provavelmente construída no século XIII, quando D. Mendo de Sousa se instalou no lugar de Vila Verde. Hoje, podem ainda observar-se evidências de frescos da autoria de Mestre Arnaus na capela-mor, e o revestimento a reboco decorado com pinturas na nave.

Situado próximo da porta da vila medieval, este templo, que anteriormente acolheu a Igreja de Santa Maria de Ourém, foi remodelado e ampliado em 1445, passando a funcionar como a Colegiada de Nossa Senhora das Misericórdias, por iniciativa de D. Afonso, quarto Conde de Ourém. Destruída pelo terramoto de 1755, foi reconstruída no século XVIII, mantendo as dimensões e a planta do primeiro edifício. Da estrutura original, salvou-se apenas a cripta, onde se encontra o túmulo de D. Afonso. Na capela-mor destaca-se o coro e um quadro a óleo do século XVIII.

Em Terras de Bouro fica o Cantinho do Antigamente, um espaço que integra o projeto Calcedónia - Fundação para o Desenvolvimento Rural, que procura preservar a tradição culinária minhota. Privilegia-se o uso de produtos locais e a cozinha regional minhota, sendo a posta de vitela com arroz de feijão ou batata, o cabrito assado e o bacalhau à Cantinho algumas das iguarias principais.

Restaurante pertencente ao hotel Tryp Dona Maria, a servir pratos da gastronomia regional e internacional.