Apelidada de Cidade dos Arcebispos, são muitos os monumentos religiosos de grande valor patrimonial que podem ser encontrados e visitados. As ruas pedonais do centro histórico, com o comércio tradicional, tem uma animação permanente. Os locais históricos foram preservados e são palco de convívio entre gerações como cafés históricos, como o Vianna e A Brasileira. Chamavam-lhe os romanos, Bracara Augusta e desses tempos ficaram marcas como a Fonte do Ídolo, as Termas Romanas do Alto da Cividade e o Arco da Porta Nova, entre outras.

Localizam-se na plataforma mais elevada da colina da Cividade e foram descobertas no decorrer de trabalhos arqueológicos em 1977. As ruínas deste grande edifício público com funções de balneário, datado da segunda metade do século I, conservam visíveis as várias dependências termais, as quais se mantiveram em funcionamento provavelmente até ao século V. Hoje, as ruínas estão protegidas por uma estrutura em aço. Estão localizadas a escassos metros do Largo São Paulo Osório, ponto de partida de todas as vias com origem em Bracara Augusta.

É uma construção do século XVII onde se destaca a fachada barroca, uma das mais interessantes da Península Ibérica. Na parte superior da porta principal existe uma imagem de Nossa Senhora do Livramento. O interior do edifício possui uma coleção de azulejos alusivos a monumentos da cidade já desaparecidos.

Igreja oitocentista de arquitetura neoclássica, constituída por uma igreja ladeada por dois edifícios retangulares, com torre sineira adossada. No interior da igreja destaque para o revestimento a azulejo de padrão oitocentista e para o coro-alto de perfil recortado com balaustrada de madeira. Atualmente, nos edifícios anexos à igreja funciona o famoso café Vianna e um banco.

Um destes edifícios é uma construção medieval com molduras manuelinas nas janelas e nas portas e duas edículas. O outro edifício é uma pequena casa de dois pisos e dois vãos, com a fachada em pedra lisa.

Trata-se de um dos pontos de vigia medievais e uma das entradas na cidade. Ainda hoje mantém a sua aparência medieval que contrasta com a decoração rocaille que cobre a fachada Norte. Esta divide-se em dois registos: o superior onde se encontra o relógio de pedra e a torre sineira e o inferior com o oratório de Nossa Senhora da Torre. A capela, da autoria de André Soares, foi mandada erguer devido a uma ação de graças à Virgem, pelo facto de o colégio não ter sofrido danos durante o grande terramoto de 1755.

Trata-se dos restos do castelo de Braga, que formava uma cidadela medieval. Possui doze metros de base e cerca de trinta metros de altura. A torre, em granito, é coroada de ameias e ângulos reforçados de mata-cães e possui uma janela geminada. Numa das fachadas encontra-se uma pedra de armas de Dom Dinis.

Solar barroco com dois pisos, entrada nobre barroca e um portal ameado cercado por um muro com grade, que limita um belo jardim. Destaca-se a decoração das janelas de sacada do segundo piso com cobertura escamada sobre as cornijas e a porta principal com decoração exuberante. Interiormente, destaca-se a arcaria, a escada de acesso ao piso superior e a decoração barroca da porta de acesso às salas do segundo piso. O nome deve-se ao facto de, anteriormente, ter existido ali um caminho público.

Casa nobre datada do século XVII, de planta em L, onde as janelas, de sacada, são encimadas por óculos com cantarias lavradas. O primeiro andar possui sete salas, destacando-se a sala dos azulejos. Na sala de jantar, destaca-se o mobiliário e a decoração com peças que datam do princípio do século XVIII e XIX. A classificação abrange o terreiro, os jardins, o pomar e a muralha. Encontra-se instalado neste edifício o Museu dos Biscainhos.

Solar brasonado datado do século XVIII, com planta em U e dois pisos, onde se destaca uma varanda coberta no interior do pátio.