Templo de construção gótica em que o programa decorativo ultrapassa a estrutura da igreja. Na fachada principal abre-se um portal encimado por uma rosácea. O interior, de três naves, apresenta oito arcos apoiados em colunas com capitéis ornamentados com motivos fitomórficos. Realce para a pia de água benta, de estilo gótico.

A fachada ostenta vestígios de um portal românico, cujos capitéis estão ornamentados por duas pombas. No interior, de uma só nave, evidencia-se a pia batismal, que remonta ao período quinhentista, o púlpito e ainda uma imagem de Santa Maria.

Mandada edificar por Dom Afonso II em 1215, esta igreja foi destruída por um tremor de terra em 1429, sendo reedificada a partir de 1433. No último quartel do século XV, foram aqui construídos os túmulos de Dom Diogo e de Dom Lopo. Merece destaque o arco triunfal gótico, os túmulos quinhentistas, os painéis de azulejos mudéjares de "corda seca" e parte primitiva do retábulo. Em 1921, foi aqui instalado o Museu Regional de Abrantes.

Monumento religioso constituído por nave de três tramos, capela-mor, capelas laterais, sacristia e torre campanário. A Fachada principal é composta por portal de volta perfeita e por óculo circular, ladeada por um campanário, sendo o superior de dupla sineira. Existe, nesta fachada, uma janela com vista para a Via-sacra. No interior destaca-se o batistério, onde está a pia batismal, o nicho maneirista, os painéis pintados da capela-mor e do retábulo e o Cristo Redentor da porta do sacrário.

Construída, provavelmente, no século XII, foi reedificada no século XIII pelos Templários, tendo mais tarde sofrido vários atos de vandalismo ficando reduzida a ruínas. Nos tempos seguintes o edifício sofreu sucessivas intervenções constituindo, atualmente e, quase na totalidade, uma obra da primeira metade do século XIX.

Igreja erguida, possivelmente, no século XIV, de planta retangular com cobertura de duas águas e teto em abóbada de berço. Capela de planta quadrada com teto e cobertura em cúpula. Já existia em 1302, data em que foi doada ao Cabido da Sé. Foi sede de paróquia com o mesmo nome, encontrando-se, atualmente, em ruínas.

Igreja maneirista constituída por uma nave única, uma abside mais baixa e estreita e uma sacristia adossada. Foi provavelmente construída no século XVII, sofrendo depois obras de restauração na segunda metade do século XX. No exterior, destaca-se uma pequena sineira e, no interior, um retábulo tardo-barroco.

Esta fonte em pedra tem dois degraus na base hexagonal, no centro tem uma figura representativa de uma torre com duas saídas de água.

Igreja paroquial quinhentista de nave única, com capelas laterais simulando um transepto e vãos da época no corpo e na sacristia. Tem uma capela abobadada de quartelas e retábulo do Sacramento, tardo-renascentistas, ambos em pedra. Destacam-se os azulejos figurativos de fabrico coimbrão do século XVIII, e o facto de conservar elementos arquitetónicos e escultóricos do século XVI.