Feliciano Agostinho aprendeu a trabalhar o barro aos 13 anos, chegando a frequentar o já desaparecido Curso de Olaria na Escola Técnica de Viana. Atualmente com 57 anos trabalha com o seu filho nesta arte. A olaria tem aspeto grosseiro e é adaptada à função de uso doméstico (alguidares, bilhas, cântaros, fogareiros, vasos, tachos). Algumas peças têm pintura e são vidradas. Predominam os desenhos ingénuos alentejanos em tons castanhos, azuis e amarelos. Os fornos de Viana do Alentejo são a lenha, descobertos, sem chaminés, com paredes de alvenaria e cobertos por uma abóbada.
A olaria tem aspeto grosseiro e é adaptada à função de uso doméstico (alguidares, bilhas, cântaros, fogareiros, vasos, tachos). Algumas peças têm pintura e são vidradas. Predominam os desenhos ingénuos alentejanos em tons castanhos, azuis e amarelos. Os fornos de Viana do Alentejo são a lenha, descobertos, sem chaminés, com paredes de alvenaria e cobertos por uma abóbada.
António José Lagarto aprendeu os segredos da profissão aos 11 anos, com o seu pai, Francisco Narciso Lagarto. A Olaria é uma das mais antigas e tradicionais atividades da vila de Viana, tendo características próprias. Através dos tempos foi caracterizada pelo seu aspeto grosseiro e simples, devido à não existência de motivos decorativos, o que hoje em dia já não acontece.
O fabrico do chocalho é completamente artesanal e exige uma técnica complicada para se obter o som, o que depende da espessura da folha e da quantidade do metal utilizado. Cada chocalho tem um desenho (o "brasão") que representa a marca do artesão. Os chocalhos são colocados no pescoço de alguns animais, que servem de guias, à volta dos quais se reúnem os outros, quando pastam.